Assessoria de Comunicação do CRMV-GO

Após denúncias, fiscalização conjunta entre o CRMV-GO, a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (DECON), o Procon Goiás e a Vigilância Sanitária resultou na autuação e interdição de clínica veterinária. A ação ocorreu nesta segunda-feira (17), em Goiânia. O estabelecimento foi interditado pelo Procon Goiás e Vigilância Sanitária, após a averiguação de denúncias quanto às irregularidades sanitárias e estruturais do local.

O CRMV-GO, como órgão responsável pela fiscalização de profissionais e estabelecimentos médicos-veterinários, autuou tanto a proprietária do estabelecimento, médica-veterinária atualmente cumprindo suspensão do registro profissional, quanto o médico-veterinário responsável técnico atuante.

Na clínica, foram encontrados medicamentos veterinários, ampolas e reagentes fora dos prazos de validade, alguns expirados até mesmo no ano 2022. Também foi verificado, no andar superior, o funcionamento de um laboratório veterinário sem autorização das autoridades competentes para a atividade. Além disso, demais ambientes da clínica também apresentavam higiene precária.

No local também foram identificadas irregularidades médico-veterinárias, como o tratamento de pacientes em ambientes impróprios; o descarte incorreto de resíduos biológico e comum, como amostras de sangue, seringas, papéis e alimentos; o descarte incorreto de materiais perfurocortantes; a utilização incorreta de geladeira de uso exclusivo para armazenamento de vacinas e medicamentos; alocação de animal morto em local indevido sem resfriamento, dentre outras.

Diante da ação e considerando o árduo trabalho desempenhado diariamente pela Fiscalização do CRMV-GO, reforçamos a importância do Conselho na proteção da sociedade, ao garantir que os estabelecimentos veterinários operem conforme as normas e legislações vigentes, assegurando serviços de qualidade e funcionamento regular, seguro e eficaz.

Assessoria de Comunicação do CRMV-GO

Após a graduação, há vários caminhos possíveis para o profissional aprofundar suas competência e experiências. Se a meta é obter o título de especialista, a residência ou pós-graduação não são suficientes. Nesse caso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) possui regras para profissionais e entidades, estabelecidos na Resolução CFMV nº 1572/2023, que ‘dispõe sobre a Habilitação de Entidades para Concessão de Títulos de Especialista em áreas da Medicina Veterinária e da Zootecnia e sobre a validade dos títulos de especialista’.

Como obter título de especialista?

Para ser considerado especialista, o profissional deve passar pelo processo seletivo promovido pelas sociedades, associações e colégios habilitados pelo CFMV. Depois de aprovado, em até 180 dias, deve solicitar o registro de especialista ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) no qual está inscrito. A análise do regional é enviada ao CFMV para deliberação final.

No entanto, antes mesmo de se inscrever, é preciso apresentar títulos na área específica reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) – especialização, residência, mestrado ou doutorado. O candidato precisa comprovar, pelo menos, cinco anos de atividades na área de especialidade, incluindo nesse prazo os cursos de pós-graduação lato e stricto sensu. Caso não tenha títulos, deve comprovar oito anos de experiência na especialidade.

O registro de especialista é formalizado por resolução e o título é válido por cinco anos, podendo ser renovado por igual período, desde que comprovada a atuação continuada na área. Para isso, é necessário apresentar documentos comprobatórios, como a participação em cursos e palestras, publicação de artigos, serviços de consultoria, coordenação ou orientação em programas de residência ou em cursos de graduação. Caso contrário, o registro de especialista do profissional será cancelado.

A norma permite o registro de até dois títulos de especialista por profissional e prevê a concessão de carteira específica com indicação da especialidade. O profissional que se intitula especialista sem observar as regras comete infração ética (inciso XIV do art. 8º da Resolução CFMV nº 1.138/2016) e está sujeito a penalidades.

Entidades

De acordo com o regulamento, para solicitar a habilitação ao CFMV, a entidade deve estar formal e regularmente constituída há pelo menos cinco anos e congregar profissionais de, pelo menos, cinco unidades da federação. Precisa, ainda, comprovar os eventos realizados nos cincos anos anteriores ao pedido de habilitação, a fim de evidenciar a capacidade de oferecer cursos de formação continuada aos especialistas.

As instituições podem promover cursos de especialização, desde que observada a carga horária mínima de 500 horas, a ser cumprida em, no máximo, três anos – sendo 400 horas dedicadas à área específica e 100 horas, à atividade prática. Para o processo seletivo, as entidades devem dar ampla divulgação ao edital, ao processo de avaliação de currículo, à prova de conhecimentos específicos (teórica e prática), bem como aos resultados.

Assim como o registro de título do profissional, a habilitação de entidade é publicada em resolução específica e válida por cinco anos, podendo ser renovada por igual período. Atualmente, 17 entidades possuem habilitação do CFMV para concessão de título de especialista e você vai saber mais sobre elas nas próximas semanas.

Academia Brasileira de Medicina Veterinária Intensiva (BVECCS)

Associação Brasileira de Acupuntura Veterinária (Abravet)

Associação Brasileira de Dermatologia Veterinária (ABDV)

Associação Brasileira de Oncologia Veterinária (Abrovet)

Associação Brasileira de Patologia Veterinária (ABPV)

Associação Brasileira de Radiologia Veterinária (ABRV)

Associação Médico-Veterinária Homeopática Brasileira (AMVHB)

Colégio Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de Alimentos (CBMVHA)

Colégio Brasileiro de Oftalmologistas Veterinários (CBOV)

Colégio Brasileiro de Anestesiologia Veterinária (CBAV)

Colégio Brasileiro de Cirurgia Veterinária (CBCV)

Instituto de Medicina Veterinária do Coletivo (IMVC/ITEC)

Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária (SBCV)

Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA)

Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (Abravas)

Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias (CBNUV)

Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (Abev)

Fonte: CFMV. 

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu a concessão de autorizações para criação de novos cursos, aumentos de vagas e novos credenciamentos para graduações na modalidade de educação a distância (EaD). A suspensão vale para cursos de todas as áreas e vai até 10 de março de 2025.

A medida do MEC está presente na Portaria nº 528, em conformidade à decisão favorável da Justiça Federal de suspender a criação de novos cursos na modalidade EaD para a área da saúde. 

Após suspender a criação de novos cursos à distância até março de 2025, o MEC anunciou que deverá restabelecer, ainda em junho, um processo de reuniões com conselhos federais, gestores, especialistas e representantes das instituições de educação superior sobre a oferta desta modalidade de ensino.

Essa é uma grande conquista solicitada e proposta incansavelmente pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e demais 27 Conselhos Regionais para que a Medicina Veterinária e Zootecnia ficassem de fora do rol de cursos de graduação que poderiam ser ministrados à distância.

O Sistema CFMV/CRMVs continuará lutando pela valorização dos médicos-veterinários e zootecnistas e pelo ensino de qualidade!

Fontes: CFMV e MPF Goiás.

Entre os dias 4 a 6 de junho ocorreu a 2ª CNP – Câmara Nacional de Presidentes – do Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), em Goiânia (GO). O encontro, que reúne presidentes de CRMVs de todo o país, foi realizado durante a 8ª CNDA – Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, no Centro de Convenções da capital.

Ao dar as boas-vindas aos participantes, a presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, destacou que a CNP é um espaço importante de discussão de pautas que contribuem para o trabalho de médicos-veterinários e zootecnistas. “É um momento de escutar os Conselhos Regionais, entender as demandas e as necessidades de cada um. Ao longo desses dias estaremos discutindo temas de grande relevância para o Sistema CFMV/CRMVs, além de participarmos também das palestras, das discussões, e interagindo com os colegas que atuam na área de defesa sanitária animal. Que seja uma semana bastante produtiva”, ressaltou.

Ao longo dos três dias de CNP são debatidos temas como o “Bem-estar animal e suas implicações nas profissões do médico-veterinário e do zootecnista”. Anfitrião da CNP, o presidente do CRMV-GO, Rafael Costa Vieira, celebrou a realização do encontro no estado. “A CNP é o momento de alinhar todas as ações do Sistema. Não é uma coisa comum, mas, dessa vez, a gente faz a CNP dentro de um evento [a CNDA], que é o maior evento de defesa agropecuária. É o momento que a gente tem para reforçar a importância do Sistema dentro da Medicina Veterinária e da Zootecnia. Não tenho dúvidas de que o evento vai ser muito promissor e que vamos sair com resultados muito positivos”, disse.

Discussões – No primeiro dia da CNP, foram apresentados temas discutidos na primeira conferência, realizada em Salvador (BA), em abril. Entre os assuntos que demandaram encaminhamentos estão: responsabilidade técnica em áreas de sombreamento da Medicina Veterinária; e concurso público para perito da Polícia Federal.

Estande – E durante a CNP, médicos-veterinários e zootecnistas contarão com um estande para recadastramento profissional e negociação de débitos. O espaço conta com servidores do CRMV-GO, que atendem os profissionais durante os três dias de CNP e CNDA. O estande funciona, ainda, como espaço de integração entre os participantes.

CNDA – O Sistema CFMV/CRMVs participou da palestra magna da 8ª CNDA, ministrada pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, com o tema “Segurança Alimentar do Planeta”, em referência ao Dia Mundial da Segurança Alimentar, que será celebrado na próxima sexta-feira (7). A presidente Ana Elisa Almeida compôs a mesa de abertura da Conferência. 

Homenagem

A presidente do CFMV,  Ana Elisa Almeida, foi homenageada no primeiro dia da CNP (4) pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA) e pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás (CRMV-GO) por “sua trajetória como professora e como primeira mulher a presidir o CFMV”. 

O presidente do CRMV-GO, Rafael Costa Vieira, detalhou a trajetória profissional de Ana Elisa Almeida na Medicina Veterinária – desde a sua atuação como professora na Universidade Federal da Bahia até a chegada à presidência do CFMV. “A nossa intenção é prestar homenagem à primeira mulher a ser eleita presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Ela é, de fato, uma guerreira. Enfrentou muitos desafios, inclusive de saúde, mas jamais deixou de nos atender. Com muito orgulho venho prestar essa homenagem ao lado do seu ex-aluno Paulo Emílio Torres, presidente da SBDA, para te entregar esta homenagem”, discursou.

“Sua liderança tem promovido e fortalecido avanços na Medicina Veterinária e na Zootecnia. Parabenizamos seu impacto na sociedade e na economia brasileiras. Você é merecedora de tudo isso e muito mais”, emendou o presidente da SBDA, Paulo Emílio Torres.

Emocionada, Ana Elisa Almeida agradeceu a homenagem e reiterou o papel do Sistema CFMV/CRMVs na valorização dos profissionais vinculados. “Fui pega de surpresa e estou emocionada! Quero dizer que tenho honra e alegria imensa de ser médica-veterinária, profissão que escolhi por vocação e por amor há 40 anos. Nós, médicos-veterinários, zootecnistas e demais do agro somos essenciais para a manutenção do agronegócio. Precisamos da nossa valorização como profissionais pelo excelente trabalho que realizamos nas agências de defesa. É um trabalho de segurança nacional. Contem com o Sistema CFMV/CRMVs. Agradeço pelo companheirismo, pela convivência e por caminharmos juntos”.

Fonte: CFMV

Assim como os seres humanos, animais domésticos também precisam de uma rotina de higiene para manter os pelos e o corpo saudáveis, além de prevenir a proliferação de bactérias e fungos que podem causar doenças de pele e respiratórias. A higienização também deixa os animais limpinhos, cheirosos e confortáveis.

Para além de uma tarefa estética, a escovação de cães e gatos assegura o bem-estar do animal ao cuidar da pelagem, a camada responsável por proteger a pele. O cuidado com os pelos não deve ser visto como uma obrigação, mas como uma oportunidade de ter um momento agradável de interação com o pet.

Confira alguns dos principais benefícios da escovação de pelos de caninos e felinos:

Previne formação de nós e desconfortos

Além de incômodos, nós são capazes de camuflar possíveis lesões na pele, propensos ao acúmulo de umidade e também podem causar dor e feridas se coçados ou enganchados em unhas e/ou objetos.

Remove pelagem morta

A escovação remove pelos mortos e soltos, auxiliando contra o acúmulo de sujeira no corpo do animal e nos ambientes domésticos. A rotina de escovação também ajuda a evitar a coceira e o incômodo causados pelo acúmulo de sujeira que se faz presente nesses pelos mortos, além de evitar o excesso de calor nos pets, principalmente nos dias mais quentes.

Momentos de interação entre pet e responsável

Além de ser um momento a mais de cuidado e carinho, a escovação facilita que o responsável perceba anormalidades no corpo do animal, como nódulos, lesões, pulgas e/ou carrapatos.

Previne bolas de pelos em felinos 

Uma rotina de escovação evita a ingestão excessiva de pelos no processo natural de lambedura dos gatos, prevenindo vômitos e obstruções digestivas. Gatos de pelo longo podem precisar de escovação diária, enquanto os de pelo curto podem se beneficiar de escovações semanais.

Estimula a hidratação da pele e dos pelos

A rotina de escovação ajuda a estimular os folículos da pele, liberando óleos hidratantes que deixam a pele e os pelos mais hidratados, brilhantes e macios.

O CRMV-GO ressalta que cães e gatos das mais variadas raças possuem tipos de pelagem diferentes e necessidades individuais específicas. Dessa forma, uma rotina de escovação ideal, incluindo tipo de escova adequada, frequência de escovação, produtos auxiliares e a melhor maneira de escovar, deve ser alinhada pelo responsável do pet juntamente ao(à) profissional médico-veterinário(a), visando sempre o bem-estar do animal. 

Fontes: Assessoria de Comunicação do CRMV-GO; Blog Petiko; Pet Blue Care e Revista Cães e Gatos.  

O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) proíbe as cirurgias consideradas desnecessárias ou que possam impedir a capacidade de expressão do comportamento natural dos animais. As resoluções do CFMV nº 1027/2013 e 877/2008 vedam o corte de cauda (caudectomia), de orelhas (conchectomia) e a eliminação das cordas vocais (cordectomia) em cães. Também não permite a retirada das garras em felinos (onicectomia).

Essas intervenções cirúrgicas meramente para fins estéticos são consideradas mutilações e maus-tratos praticados contra os animais. A Constituição Federal veda práticas que submetam os animais à crueldade (artigo 23, inciso VII; e artigo 225, § 1º e inciso VII) e o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998) considera crime as práticas de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Dessa forma, procedimentos mutiladores são admitidos apenas em casos específicos, com indicações clínicas e como forma de tratamento do paciente.

Portanto, qualquer pessoa que realize esse tipo de procedimento em animais está cometendo crime ambiental e deverá responder civil e criminalmente. Já o médico-veterinário que fizer uma intervenção dessa natureza, se não por motivo de saúde, ainda estará sujeito a processo ético-disciplinar, conforme prevê o Código de Ética e a resolução do CFMV de combate aos maus-tratos (1.236/2018).

Comportamentos naturais 

Cães se comunicam usando a linguagem corporal e as expressões faciais. Entre essas manifestações, a cauda e a orelha desempenham um papel essencial. Os cães que dispõem de rabos e orelhas bem visíveis conseguem uma comunicação mais clara com outros animais, o que diminui a ocorrência de brigas, e também melhora a interpretação dos sinais para os humanos.

Além disso, cães de cauda comprida possuem essa estrutura anatômica como contrapeso em corridas. Dessa forma, o corte acaba interferindo no equilíbrio natural do animal. Enquanto o corte de orelha expõe o canal auditivo, deixando-o desprotegido e vulnerável à entrada de insetos e de água, o que pode favorecer a ocorrência de infecções.

Ambos os procedimentos mutiladores (caudectomia e conchectomia) ainda são extremamente dolorosos para o animal. Cortar o rabo de um cão significa amputar parte da coluna vertebral. Já a orelha é uma região muito irrigada e sensível, qualquer corte costuma causar bastante desconforto ao animal.

As vocalizações dos animais também são formas extremamente importantes de comunicação e provocar a mudez de um cão é um ato de crueldade – a não ser que o animal tenha um câncer ou outro problema clínico importante. Para os cães que latem muito, técnicas de enriquecimento ambiental, adestramento, estimulação, exercício e gasto energético são fundamentais para auxiliar na calma do animal e resolver a situação.

Por fim, retirar as garras dos gatos é outra prática desnecessária e que inibe um comportamento inato dos felinos que é escalar. Também impede o hábito de afiar as unhas, algo muito relacionado com relaxamento e os cuidados corporais dos gatos. 

O CRMV-GO reforça a orientação do CFMV: Mutilar animais sem recomendação veterinária para fins de tratamento é crime ambiental e qualquer pessoa que o faça está sujeita às penalidades previstas em lei.

Fonte: CFMV. 

Em comemoração ao Dia do Zootecnista, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás (CRMV-GO) realizou a cerimônia de premiação do 2° Prêmio Zootecnista “Professor Renato Tangari Dib”, troféu destinado ao profissional destaque da área no ano. Na premiação, estiveram presentes a Diretoria, Conselheiros e colaboradores do CRMV-GO, bem como familiares e convidados do premiado, Zootecnista Bruno de Souza Mariano.

A premiação “Professor Renato Tangari Dib”, organizada pelo CRMV-GO, é destinada a premiar Zootecnistas que realizaram relevantes serviços ao desenvolvimento agropecuário de Goiás e de todo o país,  no ano de 2023. Nesta segunda edição, os profissionais inscritos no Conselho enviaram suas indicações, por e-mail Institucional, atendendo critérios do edital divulgado em março de 2024.  A Comissão de avaliação nomeada pelo CRMV-GO analisou a documentação dos indicados, o currículo e a relevância científica das pesquisas e serviços prestados à sociedade goiana. 

O premiado desta edição foi o Zootecnista Bruno de Souza Mariano, atualmente, Coordenador do Curso de Zootecnia da ECMV da PUC Goiás; Membro da Comissão Nacional de Educação em Zootecnia (CNEZ/CFMV); Membro  do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Zootecnia da ECMV da PUC Goiás e Membro da Comissão de Ética de Uso Animal (CEUA) da PUC Goiás.

Na abertura da cerimônia de entrega do prêmio, o Presidente do CRMV-GO, Médico-Veterinário Rafael Costa Vieira, e o Vice-Presidente, Zootecnista Antelmo Teixeira Alves, homenagearam os zootecnistas de Goiás, reconhecendo o empenho dos profissionais para o bem-estar sociedade goiana, desde a agropecuária à ciência. 

O CRMV-GO informa que as indicações às premiações mais tradicionais do Conselho Federal de Medicina Veterinária – Prêmio Professor Paulo Dacorso Filho para profissionais médicos-veterinários e Prêmio Professor Octávio Domingues para profissionais zootecnistas – deverão ser feitas até o dia 30 de junho, acompanhadas de memorial ou currículo e documentos comprobatórios.

Conforme a Resolução CFMV nº 1.386, 16 de março de 2021, o profissional indicado deve preencher os seguintes requisitos:

I – estar inscrito no Sistema CFMV/CRMVs;

II – estar em situação de regularidade financeira com o Sistema CFMV/CRMVs;

III – não ter sido condenado em processo ético-disciplinar e criminal.

Além disso, a Comissão de Avaliação será constituída por três Conselheiros Federais Suplentes, devendo compreender a análise de todos os profissionais indicados e respectivos documentos, fundamentando e considerando:

I – formação, aperfeiçoamento e atualização profissionais

II – atividades profissionais;

III – atividades administrativas;

IV – títulos, homenagens e aprovação em concursos;

V – produção técnica e científica;

VI – participação em atividades sociais e de extensão;

VII – participação em entidades de classe;

VIII – participação em órgãos ou entidades públicas.

Prêmio Professor Paulo Dacorso Filho

O Prêmio Professor Paulo Dacorso é outorgado a médico-veterinário que tenha realizado relevantes serviços à ciência veterinária e ao desenvolvimento agropecuário do país. A premiação é anual e a avaliação dos candidatos é feita pela Comissão de Avaliação e Julgamento, constituída pelos conselheiros do CFMV. Os vencedores são definidos por voto, em sessão plenária, conforme estatuto disposto na Resolução CFMV nº 677, de 14 de dezembro de 2000, alterado pela Resolução CFMV nº 1.386, 16 de março de 2021.

O nome prêmio é uma homenagem ao médico-veterinário Paulo Dacorso Filho, que dedicou sua carreira às principais causas da Medicina Veterinária e do CFMV, do qual foi integrante. Formado pela Escola Nacional de Veterinária da Universidade Rural do Brasil, em 1934, fez parte de várias associações e sociedades. O título de mestre em Patologia foi concedido pela Universidade Wisconsin, Estados Unidos, em 1947. Como professor, lecionou em instituições do Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul. Publicou cerca de 70 artigos científicos e ocupou diversos cargos em respeitadas instituições.

Prêmio Professor Octávio Domingues

O Prêmio Professor Octávio Domingues destaca zootecnistas brasileiros que tenham realizado relevantes serviços ao desenvolvimento agropecuário do Brasil. A premiação é anual e a avaliação dos candidatos é feita pela Comissão de Avaliação e Julgamento, constituída pelos conselheiros do CFMV. Os vencedores são definidos por voto, em sessão plenária, conforme estatuto disposto na Resolução CFMV nº 870, de 10 de dezembro de 2007 e alterado pela Resolução CFMV nº 1.386, 16 de março de 2021.

O nome do prêmio é uma homenagem a Octávio Domingues, autor de diversos estudos de importância para o desenvolvimento da Zootecnia no Brasil. Nascido em Xapuri (AC), ele foi o primeiro professor de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura do Pará, em 1918. Graduou-se como engenheiro agrônomo em Piracicaba (SP) e pós graduou-se nos Estados Unidos. Lecionou a disciplina ‘Zootecnia Geral’ na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, onde cursou a graduação. Mais tarde, passou a professor catedrático de Zootecnia Especial da Escola Nacional de Agronomia, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Representando a UFRRJ, integrou a equipe de professores enviados aos Estados Unidos para avaliação dos procedimentos administrativos, didáticos, de pesquisa agronômica e extensão rural adotados pelo Sistema Universitário Norte-Americano dos “Laind Grant Colleges”.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CRMV-GO e CFMV.

O Conselho de Medicina Veterinaria do Estado de Goiás, conforme estabelecido pela Resolução CFMV nº 1465/2022, que regulamenta o uso da Telemedicina Veterinária na prestação de serviços médico-veterinários, orienta que excepcionalmente em situações de desastres, profissionais médicos-veterinários podem realizar consulta veterinária de forma remota. 

A norma define a teleconsulta veterinária como modalidade de telemedicina veterinária para realizar consulta médico-veterinária a distância, por meio de TICs, nos casos em que médico-veterinário e paciente não estejam localizados em um mesmo ambiente geográfico, excetuados os casos de urgência e emergência. 

Entretanto, no Art. 7°, § 2º, esclarece que Fica dispensada a exigência de RPVAR* para realização de teleconsulta veterinária nos casos de desastres, devendo o profissional esclarecer e registrar que se trata de situação excepcional, sendo possível apenas enquanto perdurar o impedimento do atendimento presencial.

Além da teleconsulta, a teleinterconsulta médico-veterinária também é uma modalidade proveitosa para situações de desastres, uma vez que é realizada exclusivamente entre médicos-veterinários para troca de informações e opiniões, a fim de promover o auxílio diagnóstico ou terapêutico, conforme Art. 4° da resolução. 

O CRMV-GO reforça a importância de médicos-veterinários em ambientes de catástrofe, como o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, mesmo que de forma remota, e incentiva aqueles profissionais que possam auxiliar. A Medicina Veterinária salva vidas!

*Relação Prévia Veterinária-Animal-Responsável (RPVAR): relação escrita e formal estabelecida entre o médico-veterinário inscrito no Sistema CFMV/CRMVs e o responsável pelo paciente e cujo atendimento presencial anterior do animal, seja comprovado por meio de prontuário médico-veterinário.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CRMV-GO

No dia 13 de maio, o Brasil celebra o Dia do Zootecnista, uma data que destaca o papel crucial desses profissionais na construção de uma sociedade mais sustentável e equilibrada. O país conta com 21,5 mil zootecnistas inscritos no Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), dos quais 10,6 mil estão em atuação. Deste total, 63,5% são homens e 36,5% mulheres. O trabalho essencial destes profissionais está, por exemplo, na mesa do café da manhã dos brasileiros e contribui para a Saúde Única e para a economia brasileira.

Um dos setores econômicos mais dinâmicos do Brasil, o agronegócio tem na esteira de sua expansão o trabalho do zootecnista. Os resultados dessa contribuição são observados em números divulgados pelo Ipea em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando o agronegócio brasileiro encerrou o período com superávit acumulado de US$ 32,23 bilhões – crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em homenagem a esses agentes, o Sistema CFMV/CRMVs lança a campanha “Aqui tem Z… de Zootecnista”, que conta com a participação de cinco profissionais, representando cada região do país. A Zootecnia é um campo multidisciplinar e engloba diversas áreas de atuação, incluindo a produção animal, nutrição, melhoramento genético, manejo e bem-estar animal, gestão ambiental, biotecnologia, entre outras. Essa diversidade de expertise permite aos zootecnistas contribuírem para a Saúde Única, que integra as saúdes animal, humana e ambiental, promovendo o bem-estar de todos os seres vivos.

Os zootecnistas são responsáveis por otimizar a produção de alimentos de origem animal, garantindo a segurança alimentar da população e contribuindo para a geração de empregos e o desenvolvimento econômico do país. A atuação destes profissionais também está ligada à sustentabilidade, promovendo práticas agrícolas e pecuárias que respeitam o meio ambiente e os recursos naturais.

Neste Dia do Zootecnista, é essencial reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais dedicados, que têm um impacto significativo em diversos setores da sociedade. O Sistema CFMV/CRMVs parabeniza todos os zootecnistas pelo compromisso com a excelência profissional e pelo papel fundamental na construção de um futuro mais sustentável e próspero para o Brasil.

Fonte: CFMV