Comemoração
12 de outubro – Dia das crianças
Bora brincar!
Quem não tem na lembrança um cão ou gato em sua infância? Eles fazem parte da nossa história e ajudaram a formar quem somos hoje. A criança que cresce com um pet ao seu lado expressa mais afetividade e aprende mais rápido sobre companheirismo, respeito e sobre a importância de cuidar do outro. Neste Dia das Crianças, o CRMV-GO traz algumas informações que mostram o quanto a companhia dos pets ajuda na saúde das nossas crianças.
Fortalecimento do sistema imune
Antigamente, se pensava que cães e gatos poderiam desencadear alergias em crianças. Mas hoje se sabe que a história é outra: o convívio pode proteger as crianças de infecções e até diminuir o risco de asma e dermatite atópica, duas doenças que dão trabalho na infância.
Estímulos ao cérebro
Os dois primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral. Quanto mais estímulos, mais conexões se formam entre os neurônios. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a relação com os animais faz com que as crianças tentem várias vezes a realização da mesma atividade, o que aperfeiçoa habilidades motoras.
Desenvolvimento emocional
Aqui são tantos benefícios estudados que fica até difícil selecionar um só. Habilidades como autocontrole, socialização e capacidade afetiva são alguns dos aspectos positivos mais conhecidos. Ora, ter um companheiro ensina a interpretar os sentimentos e necessidades de outro ser, o que ajuda a trabalhar empatia, além do estímulo à comunicação não verbal e do carinho com o próximo.
São terapêuticos
Crianças com transtornos físicos e neurológicos se beneficiam muito do convívio com animais de estimação. Não é à toa que ele é parte do acompanhamento terapêutico de diversas condições, como o autismo, e a terapia assistida por animais (TAA) é uma metodologia específica com esse foco.
Ensina valores de vida
Ter um relacionamento com um animal é uma maneira de transmitir lições importantes para a criança sobre nascimento, reprodução, acidentes e outros acontecimentos marcantes. Quando um bichinho morre ou se perde, elas têm contato com o luto, o que será útil em futuros eventos tristes da vida.
Fora que, conforme o pequeno cresce e ganha tarefas condizentes com a sua idade no cuidado com o bicho, aprende também noções de responsabilidade.
Controle do estresse
Sim, ele também pode afetar os pequenos, especialmente no dia a dia corrido que vivemos. E os cães, gatos e companhia podem ajudar a relaxar e acalmar a criança. Uma das teorias para explicar isso é a de que, ao afagar o animal de estimação, o corpo libera hormônios como a ocitocina, ligada ao estabelecimento de vínculos e a uma melhor resposta psicológica e fisiológica ao estresse.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) já publicou um estudo mostrando que ter um animal em casa pode diminuir o risco de ansiedade infantil.
Mais atividade física
Essa vale mais para os cachorros. Levar o mascote para passear ou brincar com ele é uma ótima maneira de se mexer, em um mundo que se preocupa com os níveis de sedentarismo em jovens e o aumento na incidência de obesidade infantil.
Menos risco de obesidade
Além de espantarem o sedentarismo, a ciência estuda se os animais de estimação poderiam ter mais influência na prevenção da obesidade infantil. Um achado nesse sentido foi feito em 2017 pela Universidade de Alberta, no Canadá.
Ao investigar a microbiota intestinal de 700 bebês, os pesquisadores descobriram que os que conviveram com pelo menos um pet durante a gestação tinham duas vezes mais Oscillospira no intestino. Essa bactéria está ligada ao risco de ganhar muito peso
Assessoria de Comunicação