CRMV-GO apoia CBM no combate a queimadas
25 de agosto de 2022 – Atualizado em 23/10/2024 – 11:40am
No dia 13 de junho deste ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) lançou a Operação Cerrado Vivo. O intuito do projeto é, principalmente, promover a prevenção de incêndios florestais durante o período de estiagem, que vai de meados de maio até o fim de setembro. A ação tem o apoio dos médicos-veterinários e zootecnistas representados pelo CRMV-GO.
A principal frente de trabalho da corporação até agora tem sido a realização de aceiros, que é quando é feito um desbaste de um terreno em volta de propriedades, para impedir propagação de incêndios. Um dos locais onde os trabalhos estão intensificados é o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco, que fica próximo de Goiânia e ao lado do Reservatório João Leite, que abastece uma parte da capital e da região metropolitana.
“Também faz parte do projeto a promoção de oficinas para os proprietários rurais, especialmente aqueles que são vizinhos ao parque, sobre como fazer um aceiro e administrar um abafador, que usamos no combate direto ao fogo”, explica a tenente Vanessa Furquim, que é especialista em prevenção e combate a incêndio florestal e membro da Operação Cerrado Vivo, do CBM-GO.
Vanessa esclarece que neste ano a corporação enviou uma equipe no início deste mês para as cidades de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante, na região da Chapada dos Veadeiros, no Nordeste do estado, que enfrentou um grande incêndio em setembro de 2021. “Não temos um quartel lá. Por isso, foi necessário enviar esses profissionais. Vamos trocando as equipes, mas permaneceremos lá até meados de outubro. O intuito é que eles possam dar uma assistência primária especializada caso algum incêndio atinja a região.
Vanessa alerta também para o risco de vida que uma queimada descontrolada por causar. “Quando o incêndio acontece na margem de uma rodovia, por exemplo, existe uma grande chance de a visibilidade dos motoristas ficar comprometida e até mesmo dos veículos serem atingidos pelas chamas.”
Fonte: O POPULAR